Nalu Faria vive em nós! | Edição #34
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No final de 2020, após a Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, Nalu foi uma das companheiras que, com coragem e inspiração, propuseram a criação de um portal para divulgar as ideias e ações do feminismo internacional. Sem Nalu, não existiria Capire. Da mesma forma, a Marcha Mundial das Mulheres só é como é graças à persistência, ao trabalho e ao sonho de Nalu e suas companheiras.
Nalu nos enviou diversos textos para publicação, disposta a contribuir para o debate amplo e internacional. Escreveu e falou sobre a história do feminismo, sobre conjuntura internacional, formação popular, violência, economia feminista e enfrentamento ao conservadorismo e ao livre comércio. Tinha o radar sempre atento às armadilhas do capitalismo contra as mulheres, e uma capacidade de resposta radical, visionária, como são as respostas dos povos do mundo.
Além disso, Nalu participou de inúmeras reuniões de pauta e articulação do Capire, sempre agregando com seu espírito crítico e criativo. Em uma reunião entre Capire e militantes da Marcha Mundial das Mulheres ocorrida no primeiro semestre deste ano, Nalu disse: "temos que cumprir a tarefa de que a história do feminismo seja a história das que o fizeram, e não só a história das que o escreveram". Assim, reorganizou nossos sentidos e sintetizou, junto com todas as presentes, o objetivo e a prática da comunicação feminista e popular.
A visão estratégica, o pensamento e a ação de Nalu são parte do feminismo popular e internacionalista. Nos despedimos da nossa companheira e amiga com o compromisso de seguir e multiplicar a rebeldia até que todas sejamos livres!
Compartilhamos abaixo todos os textos de Nalu publicados em nosso site:
::: 8 de março, dia de radicalizar a esperança no Brasil (março de 2023)
Leia artigo de Nalu Faria sobre os desafios do movimento feminista para enfrentar a pobreza e o controle patriarcal sobre os corpos e vidas das mulheres. “Não haverá democracia enquanto as corporações transnacionais ditarem como devemos viver, trabalhar e lidar com nossos corpos e sexualidades”. | Análise
::: Formação para a transformação: metodologias feministas (outubro de 2022)
Nalu Faria apresenta uma análise sobre o papel da educação popular e feminista em processos formativos. “Muitas vezes, nosso papel é mais o de perguntar do que trazer as respostas; é mais o de comentar para que as pessoas possam falar e trocar as suas impressões e ideias”. | Análise
::: Desafios do feminismo: entre a cooptação liberal e os ataques conservadores (junho de 2022)
Um grande desafio para o feminismo popular é posicionar com mais força o questionamento global do modelo atual e a visão de uma nova sociedade. “É muito necessário que o debate entre nós e a definição de um projeto político se deem a partir do feminismo antissistêmico.” | Análise
::: 2022, um ano decisivo: radicalizar o feminismo, transformar o Brasil (fevereiro de 2022)
Nalu Faria fala sobre a conjuntura brasileira, as eleições presidenciais e a campanha “Fora Bolsonaro”. “As mulheres são as principais protagonistas das lutas de resistência e de construção de respostas ao atual modelo – que definimos como um modelo baseado no conflito capital-vida”. | Análise
::: Feminismo internacionalista e solidário para derrubar o autoritarismo (outubro de 2021)
Nalu Faria fala sobre o autoritarismo, que tem se imposto em várias partes do mundo com estratégias de controle, precarização da vida e exploração do trabalho e da natureza. “Estaremos cada vez mais fortes à medida que conectamos nossas análises e ações de cada região, cada local, fazendo de nossas lutas a formação de um só movimento”. | Análise
::: 8 de março: rebeldia e força das mulheres para mudar o mundo (março de 2021)
Leia e escute a contribuição de Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, no webinário "Desafios do feminismo popular" em preparação para o 8 de março. “O 8 de março está carregado de uma memória de luta, de organização, de transformação, de busca de igualdade e também dessa dimensão internacional e de questionamento ao sistema”. | Análise
Em seguida, estão também os textos que contaram com a participação de Nalu:
::: Pelo fim da violência contra as mulheres: campo de ação da Marcha Mundial das Mulheres (novembro de 2022)
Militantes feministas de Europa, Ásia e Américas comentam os desafios atuais da luta contra a violência. “Lutar contra a violência é enfrentar o sistema patriarcal, em sua imbricação com o capitalismo, o racismo, o colonialismo e a LGBTfobia”. | Análise
::: Escolas Feministas: educação popular para a organização (junho de 2022)
Conheça os desdobramentos da Escola Feminista Internacional Berta Cáceres nos Balcãs, nas Américas e na formação de facilitadoras. “Queremos que as escolas se convertam numa ferramenta da nossa construção como sujeitas políticas”. | Experiência
::: Economias transformadoras em uma perspectiva feminista (maio de 2022)
Confira livro sobre análises e acúmulos da Rede Latino-americana Mulheres Transformando a Economia. “O cuidado deveria ser um assunto de todos e não só das mulheres”. | Análise
::: ALBA Movimentos: povos de Nuestra América construindo integração regional (abril de 2022)
Conheça os princípios e práticas da integração feminista e popular impulsionada pela ALBA Movimentos. “Nunca esqueçamos o que nos une, nem que a luta é para derrubar esse sistema”. | Experiência
::: Aprendizados da luta contra a ALCA: unidade continental para enfrentar o livre comércio (novembro de 2021)
Aprendizados da luta contra a ALCA: unidade continental para enfrentar o livre comércio. “Combinamos um processo de auto-organização nosso enquanto mulheres com um processo de aliança com o conjunto dos movimentos sociais”. | Experiência
Por fim, ainda celebrando a vida de nossa companheira Nalu, convidamos vocês a assistir um pequeno vídeo da entrega da Colcha da Solidariedade, que aconteceu em Ancara, Turquia, durante o 13º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. A entrega da colcha foi um momento de afirmação do feminismo internacional e de conexão entre as mais de 150 delegadas do Encontro. Elas retornam aos seus países com uma agenda de lutas atualizada e muitas novas ideias de articulação e radicalização do feminismo popular ao redor do mundo.
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